quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Petrobras reajusta preço da gasolina e do diesel nas refinarias

A correção vale a partir da zero hora desta quarta-feira (30).
Reajuste será de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel.

Do G1, em São Paulo
A Petrobras informou nesta terça-feira (29) que os preços da gasolina e do diesel serão reajustados a partir de quarta-feira nas refinarias. O reajuste será de 6,6% para a gasolina A e de 5,4% para o diesel (média Brasil), segundo comunicado da empresa.
A correção vale a partir da zero hora desta quarta-feira (30).
"Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da Companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo", afirmou a companhia em nota.
De acordo com a estatal, os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS.

Último aumento
No fim de junho de 2012, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%, desde 25 de junho.
Entretanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.
Como a Cide já está zerada, um eventual novo reajuste seria necessariamente repassado para os preços ao consumidor.
Expectativas
A possibilidade de um novo reajuste no preço dos combustíveis vinha sendo cogitada desde pelo menos desde outubro do ano passado, quando a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que um aumento de combustíveis no Brasil é algo que ocorreria "certamente".
"O aumento de combustíveis certamente virá. Quando? Não tem data, é importante dizer", afirmou ela. Graça ressaltou, naquele momento, que o aumento não ocorreria no curto prazo.
"Não há previsão para aumento de combustíveis. Se você olha o longo prazo, médio prazo, eu diria que sim [que haverá alta]. Mas quando você olha o curto prazo, não há previsão para aumento de combustível no país", declarou a presidente da Petrobras na ocasião.
O Banco Central também informou, por meio da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na última quarta-feira (24), que espera um reajuste de 5% no preço da gasolina neste ano.
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique da Silveira, havia dito, em janeiro, que a defasagem no valor da gasolina no Brasil em relação ao internacional é de cerca de 7% e que um reajuste no preço do combustível neste patamar seria “plausível”.

Ibicaraí - Um excelente trabalho na Acelino Prudente de Morais



Rua Acelino Prudente de Moraes
    A empresa Paviservice contratada pela prefeitura municipal de Ibicaraí, que se encontra no município, para finalizar obras de pavimentação asfaltica na zona urbana, e vem desempenhando um trabalho de primeiríssima qualidade, no final da Rua Acelino Prudente de Morais no Bairro João Batista de Assis (Antigo Duque de Caxias), a empresa teve que rasgar parte da rua para instalação de alguns drenos, que exigiram materiais de alta tecnologia a exemplo da manta BIDIM, que é mais indicada em assunto de drenagem, ainda estão sendo implantadas as lombadas (redutores de velocidade), a Avenida são Vicente de Paula (Parte duplicada) também está em faze de acabamento, a Siqueira Campos nesta semana receberá a finalização da obra.

Rua Acelino Prudente de Moraes

Rua Acelino Prudente de Moraes

Avenida são V icente de Paula

Avenida são Vicente de Paula

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A empresa PAVICERVISE retorna a Ibicaraí na Bahia


O encarregado Índio do Brasil faz explicações ao prefeito Lenildo Santana a respeido do novo dreno que ta sendo construido


         Na manhã desta quarta-feira (23), a empresa PAVICERVISE reiniciou os trabalhos de recuperação da Rua Acelino Prudente de Moraes, e em conversa com o encarregado o Senhor Índio do Brasil, o mesmo nos informou que o trabalho que esta sendo finalizado é da mais alta qualidade, pois o acabamento é o mesmo que se estar sendo feito na BR 116 e que suporta o mínimo de quarenta toneladas, alem de ser de grande poder de drenagem, e valido informar que os problemas de empossar água Rua Acelino Prudente de Morais também será solucionado, logo depois da Rua Acelino será a vez da Avenida São Vicente de Paula, parte duplicara e também a rua Siqueira Campos, alem da eliminação dos buracos nas Avenidas Professor Otávio Monteiro e São Vicente de Paula.





A prefeita de Cardeal da Silva Maria Quitéria é a mais nova presidente da UPB

Da esquerda- Luiz Caetano (PT) presidente da UPB,  prefeito de Ibicaraí Lenildo Santana (PT),  prefeita de Cardeal da Silva Maria Quitéria (PSB)

 Nesta quarta-feira (23), a prefeita de Cardeal da Silva Maria Quitéria, sagrou-se vencedora na eleição da UPB- União dos Prefeitos da Bahia, tornando-se assim, a primeira prefeita a ocupar o cargo de presidente da instituição, Maria Quitéria, teve o apoio do ex-prefeito de Camaçari  Luiz Caetano e do governador Wagner, Maria Quitéria, disse da sua satisfação e alegria em se tornar a primeira mulher presidente da UPB, agradeceu o apoio de todos os prefeitos que votaram com ela e disse, que será presidente em favor de todos os prefeitos da Bahia, ainda disse Maria Quitéria que apoia a candidatura do prefeito de Ibicaraí Lenildo Santana para presidente da AMURC.
 

Crianças fogem do calor no litoral assistindo filmes dentro de piscina

Projeto criado em Santos é responsável por proporcionar a experiência.
Telão onde os filmes são exibidos foi colocado na borda de uma piscina.

Anna Gabriela Ribeiro Do G1 Santos
Crianças se reúnem na piscina para curtir filmes brasileiros (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1) 
Crianças e adultos se reúnem na piscina para curtir filmes brasileiros (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
Para fugir do calor deste verão em Santos, no litoral de São Paulo, diversas pessoas têm buscado uma alternativa bastante criativa e refrescante: assistir filmes dentro de uma piscina. O projeto “Cine Piscina” acontece no SESC Santos e tem atraído pessoas de todas as idades. A última sessão acontece nesta sexta-feira (25) e é de graça.

O programa foi criado pelo animador cultural do SESC Santos, Sílvio Luiz da Silva, que resolveu unir duas diversões no período de férias escolares. “Achei que tinha tudo a ver com o verão, céu aberto, a iluminação, o calor. Muitas famílias vem assistir os filmes. Isso agrada todas as idades”, diz.

Como é voltado para a família, a escolha dos filmes foi cautelosa para agradar todas as faixas etárias. “Eu selecionei curtas-metragens brasileiros. São filmes para a família. Já exibimos os filmes 'Gol a gol', 'Calango Lengo', 'Ernesto no país do futebol', entre outros”, diz o animador do SESC. Mesmo quem não quiser se molhar, pode assistir ao filme em uma das espreguiçadeiras da área da piscina, ou do refeitório, onde também é possível ver a tela que exibe os filmes.

Para a balconista Margarete Silva, o projeto é uma novidade que agradou toda a família. “Achei diferente. É a cara do verão. Ideal para as crianças que adoram cinema e piscina, já que une os dois passeios. Enquanto meus filhos ficam dentro da piscina, eu fico sentada aqui fora, mas curto o cinema também”, diz Margarete.

A estudante Luísa Mello, de nove anos, diz que não perdeu uma edição do projeto. “É muito gostoso poder ver o desenho dentro da piscina, nadando, brincando. Toda sexta-feira peço para meus pais me trazerem”, diz a criança.
O animador cultural do SESC ressalta que a piscina tem 1,20 metro de profundidade e todas as sessões de cine piscina contam com a presença de um salva-vidas. “A atração é gratuita, mas para entrar na piscina precisa trazer um exame médico”, explica.

A última sessão do cine piscina acontece nesta sexta-feira (25), às 21h. O filme tem classificação livre. O SESC Santos fica na rua Conselheiro Ribas, n º 136, no bairro Aparecida, em Santos.
Última sessão acontece nesta sexta-feira (25), em Santos. (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1) 
Última sessão acontece nesta sexta-feira (25), em Santos. (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
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Partido distribui facas para mulheres se defenderem de estupro na Índia

Partido Shiv Sena fez distribuição no estado de Maharastra.
Comissão do governo recomendou endurecer penas para estupradores.

Da AFP
Um partido de extrema-direita começou a distribuir milhares de facas a mulheres de um estado do oeste da Índia para ajudá-las a se defender em caso de agressão, depois que o estupro coletivo de uma estudante de Nova Déli em dezembro comoveu o país.
O partido de Shiv Sena, conhecido por declarações e ações violentas, começou a distribuição na quarta-feira à tarde em Mumbai, dia em que se lembrava o aniversário do fundador do partido, falecido em novembro, Bal Thackeray.
'Da mesma maneira que vocês cortam as verduras, cortem a mão da pessoa que as toca', disse aos seus seguidores um líder local do partido, Ajay Chowdhary, que informou que as mulheres deverão guardar em seus bolsos esta faca com uma lâmina de 7 centímetros.
O Shiv Sena tem a intenção de distribuir 21 mil armas brancas no estado de Maharastra, cuja capital é Mumbai. Este estado é o principal bastião do partido.
Homem vestido como o premiê indiano Manmohan Singh anda no 'ônibus rosa', que participa de campanha pela educação contra o estupro, nesta quinta-feira (24) em Nova Déli (Foto: AP) 
Homem vestido como o premiê indiano Manmohan Singh anda no 'ônibus rosa', que participa de campanha pela educação contra o estupro, nesta quinta-feira (24) em Nova Déli (Foto: AP)
No dia 16 de dezembro, uma estudante de 23 anos foi estuprada por seis homens em um ônibus quando voltava do cinema com seu namorado. Morreu treze dias depois em um hospital de Cingapura.
Uma comissão criada pelo governo recomendou na quarta-feira o endurecimento da legislação para crimes sexuais, embora tenha descartado a pena de morte.

Dilma confirma redução na conta de luz e critica 'pessimistas'

Corte na tarifa será de 18% para residências e até 32% para indústrias.
Presidente fez pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta quarta (23), em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, a redução na tarifa de energia elétrica divulgada mais cedo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A presidente disse também que "fracassaram" as previsões daqueles que "são do contra" e, segundo ela, afirmaram que o governo não conseguiria baixar o custo da conta de luz.
Segundo Dilma, o corte na tarifa de energia para residências será de 18% e para a indústria, de até 32%, mesmos percentuais informados pela Aneel no início da tarde. Os cortes são ainda maiores que os anunciados pela própria presidente em setembro, quando ela afirmou que a redução média seria de 16% para residências e de até 28% para a indústria.
A nova tarifa entrará em vigor nesta quinta-feira (24), segundo anunciou a presidente, e será formalizada por meio de um decreto e de uma medida provisória.
Conta de luz  (Foto: Editoria de Arte/G1)
“A conta de luz, neste ano de 2013, vai baixar 18% para o consumidor doméstico e até 32% para indústria, agricultura, comércio e serviços. Ao mesmo tempo, com a entrada em operação de novas usinas e linhas de transmissão, vamos aumentar em mais de 7% nossa produção de energia e ela irá crescer ainda nos próximos anos”, disse Dilma durante o pronunciamento, de pouco mais de oito minutos.
A prresidente criticou as previsões de que o corte na tarifa a ser anunciado seria menor do que o pretendido pelo governo.  “Como era de se esperar, essas previsões fracassaram”, afirmou. Para Dilma, “aqueles que são do contra estão ficando para trás”.
Em dezembro de 2012, o secretário-executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmermann chegou a afirmar que não seria possível reduzir as tarifas no percentual anunciado inicialmente pelo governo devido à recusa de algumas empresas de energia. Rejeitaram as condições do acordo proposto pelo governo Cesp (São Paulo), Cemig (Minas Gerais), Copel (Paraná) e Celg (Goiás). Os quatro estados são governados pelo PSDB, que faz oposição ao governo federal.
“Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento quando os níveis dos reservatórios [das hidrelétricas] baixaram e as [usinas] térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava e, agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas”, declarou Dilma, em referência ao fato de que a energia produzida pelas térmicas é mais cara que a das hidrelétricas.
Segundo a presidente, “cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam, primeiro, que o governo não conseguiria baixar a conta de luz. Depois, passaram a dizer que a redução iria tardar. Por último, que ela seria menor que o índice que havíamos anunciado”, afirmou.
Dilma esclareceu que mesmo a população dos estados cujas concessionárias de energia se recusaram a aderir ao plano terão suas contas de energia reduzidas. “Espero que em breve, até mesmo aqueles que foram contrários à redução da tarifa, venham a concordar com o que eu estou dizendo”, declarou.
Racionamento
A presidente Dilma Rousseff afastou a possibilidade de o país enfrentar racionamento de energia. Segundo ela, o Brasil “vive uma situação segura na área de energia” e o sistema do país “é um dos mais seguros do mundo”.
“O Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata. Isso significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo”, afirmou durante o pronunciamento.
Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento quando os níveis dos reservatórios [das hidrelétricas] baixaram e as [usinas] térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram."
Presidente Dilma Rousseff
Ex-ministra de Minas e Energia durante o governo do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, Dilma apresentou dados técnicos da área energética.  Segundo ela, o país aumentará em mais de 7% a produção de energia em 2013 colocando em operação mais 8.500 megawatts de energia e mais 7.540 km de novas linhas de transmissão.
“Temos uma grande quantidade de outras usinas e linhas de transmissão em construção ou projetadas. Elas vão nos permitir dobrar, em 15 anos, nossa capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é de 121 mil megawatts. Ou seja, temos contratada toda a energia que o Brasil precisa para crescer e bem neste e nos próximos anos”, afirmou.
Dilma disse ainda que é “usual, normal e seguro” o acionamento das usinas termelétricas. Essas usinas foram acionadas no fim do ano passado para suprir a queda na geração de energia das usinas hidrelétricas. O acionamento foi necessário porque a pequena quantidade de chuvas do início do verão levou a níveis baixos os reservatórios das hidrelétricas.
“Não há maiores riscos ou inquietações”, disse a presidente. “Praticamente todos os anos as térmicas são acionadas”, declarou.
Dilma encerrou seu pronunciamento dizendo que o país venceu “o pessimismo e os pessimistas”. “Somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos nossa fé no Brasil acima dos nossos interesse políticos e pessoais”, afirmou.

Íntegra
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento da presidente em cadeia nacional de rádio e TV:
Queridas brasileiras e queridos brasileiros,
Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas, estamos dando um índice de redução maior do que o previsto e já anunciado. A partir de agora, a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata.
É a primeira vez que isso ocorre no Brasil, mas não é a primeira vez que o nosso governo toma medidas para baixar o custo, ampliar o investimento, aumentar o emprego e garantir mais crescimento para o país e bem-estar para os brasileiros. Temos baixado juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e aberto, como nunca, as portas da casa própria para os pobres e para a classe média. Ao mesmo tempo, estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil.
No caso da energia elétrica, as perspectivas são as melhores possíveis. Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está, ao mesmo tempo, baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica. Explico com números: como acabei de dizer, a conta de luz, neste ano de 2013, vai baixar 18% para o consumidor doméstico e até 32% para a indústria, a agricultura, o comércio e serviços. Ao mesmo tempo, com a entrada em operação de novas usinas e linhas de transmissão, vamos aumentar em mais de 7% nossa produção de energia, e ela irá crescer ainda mais nos próximos anos.
Esse movimento simultâneo nos deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo. No ano passado, colocamos em operação 4 mil megawatts e 2.780 quilômetros de linhas de transmissão.
Este ano, vamos colocar mais 8.500 megawatts de energia e 7.540 quilômetros de novas linhas. Temos uma grande quantidade de outras usinas e linhas de transmissão em construção ou projetadas. Elas vão nos permitir dobrar, em 15 anos, nossa capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é de 121 mil megawatts. Ou seja, temos contratada toda a energia que o Brasil precisa para crescer, e bem, neste e nos próximos anos.
Minhas amigas e meus amigos,
O Brasil vive uma situação segura na área de energia desde que corrigiu, em 2004, as grandes distorções que havia no setor elétrico e voltou a investir fortemente na geração e na transmissão de energia. Nosso sistema é hoje um dos mais seguros do mundo porque, entre outras coisas, temos fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre, aliás, na maioria dos países.
Temos usinas hidrelétricas, nucleares, térmicas e eólicas, e nosso parque térmico, que utiliza gás, diesel, carvão e biomassa foi concebido com a capacidade de compensar os períodos de nível baixo de água nos reservatórios das hidrelétricas. Praticamente todos os anos as térmicas são acionadas, com menor ou maior exigência, e garantem, com tranquilidade, o suprimento. Isso é usual, normal, seguro e correto. Não há maiores riscos ou inquietações.
Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um único kilowatt que precisava, e agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas.
Cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam, primeiro, que o governo não conseguiria baixar a conta de luz. Depois, passaram a dizer que a redução iria tardar. Por último, que ela seria menor do que o índice que havíamos anunciado.
Hoje, além de garantir a redução, estamos ampliando seu alcance e antecipando sua vigência. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e para toda a economia do país. Vamos reduzir os custos do setor produtivo, e isso significa mais investimento, mais produção e mais emprego. Todos, sem exceção, vão sair ganhando.
Aproveito para esclarecer que os cidadãos atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao nosso esforço terão, ainda assim, sua conta de luz reduzida, como todos os brasileiros. Espero que, em breve, até mesmo aqueles que foram contrários à redução da tarifa venham a concordar com o que eu estou dizendo.
Aliás, neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. Hoje, podemos ver como erraram feio, no passado, os que não acreditavam que era possível crescer e distribuir renda. Os que pensavam ser impossível que dezenas de milhões de pessoas saíssem da miséria. Os que não acreditavam que o Brasil virasse um país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia, e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar. Não faltou comida na mesa, nem trabalho. E nos últimos dois anos, mais 19 milhões e 500 mil pessoas, brasileiros e brasileiras, saíram da extrema pobreza.
O Brasil está cada vez maior e imune a ser atingido por previsões alarmistas. Nos últimos anos, o time vencedor tem sido o dos que têm fé e apostam no Brasil. Por termos vencido o pessimismo e os pessimistas, estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa história. E a maioria dos brasileiros sente e expressa esse sentimento. Vamos viver um tempo ainda melhor, quando todos os brasileiros, sem exceção, trabalharem para unir e construir. Jamais para desunir ou destruir. Porque somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou pessoais.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ilhéus: Funcionários do Hospital São José cruzam os braços; apenas 30% trabalham

Ilhéus: Funcionários do Hospital São José cruzam os braços; apenas 30% trabalham
Unidade realiza quase 3 mil atendimentos por mês |Foto: Divulgação
Dos 300 funcionários do Hospital São José, em Ilhéus, no sul baiano, apenas 30% realizam nesta segunda-feira (21), em regime de revezamento, as atividades de rotina. Apenas os pacientes que já estavam internados e os casos considerados de emergência recebem atendimento. A greve foi decretada no último sábado (19), em protesto pelo atraso no pagamento dos salários. Segundo o Sindicato dos Trababalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), os funcionários estão sem receber parte dos vencimentos de outubro, os de novembro e dezembro integrais e o 13º. Os médicos enfrentam um mês de atraso. Segundo reportagem do site Pimenta na Muqueca, ainda não há uma sinalização de quando os vencimentos serão pagos pela direção da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, mantenedora do Hospital São José, uma das mais importantes instituições de saúde do município, responsável por cerca de 3 mil atendimentos por mês. 
Fonte Bahia Notícia

Felipão chama Ronaldinho e Julio César para reestreia pela Seleção

Zagueiro Dante, do Bayern de Munique, é a maior surpresa. Fred, Filipe Luis, Hernanes, Miranda, Luis Fabiano e Leandro Castán estão na lista

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Rio de Janeiro

Luiz Felipe Scolari está de volta à Seleção e trouxe o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, e o goleiro Julio César, do Queens Park Rangers, juntos. Os dois estão convocados para enfrentar a Inglaterra, dia 6 de fevereiro, no estádio de Wembley, em Londres, partida que vai marcar a reestreia do treinador pelo Brasil. O meia Kaká, do Real Madrid, segue fora.
- De volta à Seleção. Feliz, muito feliz! - escreveu o R49 no Twitter logo após o anúncio.
A principal novidade da lista de 20 atletas é o zagueiro Dante (Bayern de Munique), convocado pela primeira vez para usar a amarelinha. Há seis atletas que atuam no futebol brasileiro: Neymar e Arouca (Santos), Luis Fabiano (São Paulo), Paulinho (Corinthians), Fred (Fluminense) e Ronaldinho.
- Em 2013 vamos ter os principais jogos e a possibilidade de organizar. Em 2014, se não me engano, teremos um jogo só. Vamos trabalhar bem, organizar e escolher os atletas praticamente neste ano de 2013. Devemos jogar dez jogos. Um time com boa qualidade técnica, com conhecimento tático que possa fazer frente ao futebol europeu e que tenha aquele vínculo, aquele amor de defender a seleção brasileira - disse o treinador, pentacampeão mundial em 2002 com o Brasil.
Luiz Felipe Scolari felipão coletiva seleção brasileira (Foto: Mowa Press) 
Pentacampeão em 2002, Felipão anunciou nesta terça sua primeira lista após retorno  (Foto: Mowa Press)
Em sua primeira convocação desde que assumiu o lugar de Mano Menezes no final do ano passado, Felipão trouxe alguns nomes que andavam esquecidos com o técnico anterior, como Hernanes (Lazio), Filipe Luis e Miranda (Atlético de Madri).
Os jogadores da Seleção vão se apresentar em Londres no dia 4 de fevereiro. No dia seguinte, Felipão comandará a primeira e única atividade antes do confronto diante dos ingleses. O treino acontecerá no The Hive Football Centre, na capital inglesa. Os atletas retornam aos clubes no dia 8. A nova comissão técnica tem também o tetracampeão Carlos Alberto Parreira como coordenador.
Capitão na era Mano Menezes, o zagueiro Thiago Silva, do Paris Saint-Germain, ficou fora por causa de uma lesão muscular. Felipão também não chamou o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, recém-recuperado de uma cirurgia. Kaká, que tem ficado no banco de José Mourinho, tentou a transferência para o Milan nesta semana, mas o clube italiano anunciou que desistiu do negócio.
Titular de Dunga na Copa do Mundo de 2010, Luis Fabiano só ganhou chance com Mano no Superclássico das Américas, torneio contra a Argentina que só conta com atletas que atuam nos dois países.
Além deste jogo com a Inglaterra, a CBF tem mais quatro amistosos marcados até a estreia na Copa das Confederações: contra Itália (21 de março, na Suíça), Rússia (25 de março, na Inglaterra), Inglaterra (2 de junho, no Maracanã) e França (9 de junho, na Arena do Grêmio).
INFO convocação luis felipe scolari felipão brasil (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
 

Chinês doente renal sobrevive há 13 anos com máquina caseira de diálise

Homem fez aparelho com itens de cozinha e instrumentos médicos antigos.
Governo chegou a oferecer ajuda a Hu Songwen, mas ele recusou.

Do G1, em São Paulo
Chinês cria máquina caseira de hemodiálise (Foto: AP) 
Chinês usa máquina caseira em banheiro
(Foto: AP)
Um chinês se mantém vivo há 13 anos graças a uma máquina caseira de hemodiálise que ele mesmo fez. Hu Songwen construiu o aparelho com utensílios de cozinha e instrumentos médicos antigos, após não poder mais pagar as contas do hospital. As informações são do site do jornal britânico "Daily Mail".
Segundo Songwen, que sofre de insuficiência renal, dois de seus amigos morreram após montar e usar equipamentos semelhantes. Depois que a história ganhou repercussão nacional, o governo chinês chegou a oferecer ajuda, mas o paciente recusou sob a alegação de que o hospital mais próximo de sua casa era muito longe e lotado.
Três vezes por semana, o homem passa pela sessão de diálise em um pequeno banheiro de casa, onde ele vive com a mãe de 81 anos em uma cidade rural do condado de Hai'an, no leste da China.

Songwen foi diagnosticado em 1993, quando ainda estava na faculdade. Durante seis anos, ele gastou todas as economias que tinha no hospital, até que resolveu criar a própria máquina de diálise, que funciona como um "rim externo", capaz de filtrar e remover as impurezas do sangue.
O custo do atual tratamento é de R$ 19,40 por sessão, o que representa 12% do valor cobrado no hospital, segundo o chinês. A máquina tem dois compartimentos ligados por uma membrana – uma estrutura como um filme que permite que apenas algumas partículas passem por ela.
Chinês cria máquina caseira de hemodiálise (Foto: AP) 
Tratamento caseiro sai por R$ 19,40 cada sessão, 12% do valor cobrado por um hospital local (Foto: AP)
O sangue do homem é bombeado em metade do aparelho, por um tubo, enquanto o líquido da diálise (uma mistura de água com cloreto de sódio, bicarbonato de sódio e cloreto de potássio) é bombeado na outra parte, por outro tubo.
Como o sangue de Songwen tem altas concentrações de potássio e sódio, essa solução ajuda a controlar os níveis dos minerais, deixando-o em um patamar equivalente ao de uma pessoa saudável.
Médicos acreditam que o paciente corre risco de contrair uma infecção grave e complicações a longo prazo, por não usar água esterilizada para produzir o fluido.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Presidente da UPB- União dos prefeitos da Bahia visita Uruçuca e região

Da esquerda- Luiz Caetano (PT) presidente da UPB,  prefeito de Ibicaraí Lenildo Santana (PT),  prefeita de Cardeal da Silva Maria Quitéria (PSB)

      No final da tarde deste último sábado, o presidente da UPB ex-prefeito de Camaçari Caetano, esteve juntamente com sua comitiva visitando a região Sul mais precisamente em Uruçuca, onde foi recepcionado pela prefeita Fernanda Silva (PT), Luiz Caetano (PT), chegou acompanhado de Maria Quitéria (PSB) prefeita de Cardeal da Silva, Jonas Paulo presidente estadual do PT baiano entre outros, ainda se fizeram presentes varias autoridades a exemplo da deputada Ângela Souza (PSD) e do prefeito de Ibicaraí Lenildo Santana (PT), na oportunidade o presidente da UPB Caetano falou da importância da eleição de Lenildo Santana para o cargo de presidente da AMURC - Associação dos Municípios da Região Cacaueira da Bahia. Pois, Lenildo tem demonstrado esta preparado, para gerir esta tão importante instituição, finalizou Caetano
 
Da esquerda- Luiz Caetano (PT) presidente da UPB, prefeita de Uruçuca Fernanda Silva (PT), prefeito de Ibicaraí Lenildo Santana (PT),  prefeita de Cardeal da Silva Maria Quitéria (PSB)

URUÇUCA: PREFEITA ELEITA ECONTRA ALIMENTOS VENCIDOS NA MERENDA ESCOLAR

Validade de 25 de novembro de 2012


Caixas de produtos perdidos


Causou indignação na prefeita Fernanda Silva, os atos de irresponsabilidade praticados pelo ex-gestor Moacyr Leite contra a comunidade de Uruçuca.
Depois da quantidade de medicamentos com validade vencida, recolhidas da Unidade de Saúde, José Maria de Magalhães Neto, deixadas pela gestão anterior, agora foi a vez de constatar o descaso com a merenda escolar, onde caixas de mortadela foram encontradas com datas de validade vencidas, desde 25.11.2012.
Notadamente se percebe o ato da irresponsabilidade pelo fato do encerramento das aulas ter ocorrido em dezembro/2012, sabendo que estas mortadelas poderiam ter sido distribuídas e consumidas até a sua data de validade.
Pelo fato do vencimento e o tempo que ficou armazenado, a prefeita Fernanda Silva pediu que fosse aberta uma sindicância interna para apuração do prejuízo na merenda escolar e pediu a incineração dos produtos sem condições de consumo humano: “A irresponsabilidade não é contra mim, nem contra a prefeitura e sim contra cada cidadão uruçuquense que tem seu filho matriculado na rede pública. Esse dinheiro desperdiçado pertence ao povo desta terra”, disse Fernanda Silva.  
Para o secretário de Educação, Fabrício dos Santos Silva, essas ocorrências não deveriam ter acontecido já que se trata de um município que tem dificuldades financeira em sua gestão e prometeu assegurar um controle maior de estoque com inspeções frequentes  de membros da Secretaria com o apoio do Conselho Municipal de Educação.
ASCOM
 
Fonte: epoliticasulba.blogspot.com.br

Sociedade brasileira é 'racista', afirma futuro presidente negro do TST

Para Carlos Alberto Reis de Paula, discriminação é 'uma questão cultural'.
Ministro assumirá em 5 de março o comando da Justiça Trabalhista.

Fabiano Costa Do G1, em Brasília
Primeiro negro eleito para presidir o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o ministro Carlos Alberto Reis de Paula qualifica a sociedade brasileira como "racista e discriminatória".
"É racista, discriminatória e usa de discriminação por um motivo muito simples: uma questão cultural", disse em entrevista ao G1.
Reis de Paula assumirá o comando da Justiça trabalhista no próximo dia 5 de março, em um momento em que, também pela primeira vez, outro negro, Joaquim Barbosa, chefia a mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, durante entrevista ao G1 em seu gabinete no TST (Foto: Fabiano Costa / G1) 
O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, durante entrevista ao G1 em seu gabinete no TST (Foto: Fabiano Costa / G1)
Aos 68 anos – ele completa 69 anos em 26 de fevereiro –, o magistrado eleito por unanimidade para a presidência do TST revela que já foi alvo de racismo ao longo da vida, mas nunca foi discriminado no Judiciário. "Isso acontece, isso é o Brasil", disse.
O ministro se diz um defensor das políticas de cotas para o ingresso de negros nas universidades federais. Ele, no entanto, ressalta que é contra a implantação do sistema para o acesso ao serviço público. "O problema de cota não pode ser uma esmola. Cota é uma questão de justiça social", avalia.
Natural de Pedro Leopoldo (MG), município da regi ão metropolitana de Belo Horizonte, Reis de Paula foi o primeiro negro a ser indicado para um tribunal superior do país (o TST), em 1998. Mestre e doutor em direito constitucional pela Universidade Federal deMinas Gerais (UFMG), ele ingressou na magistratura, em 1979, como juiz do trabalho da 3ª Região (MG).

Casado pela segunda vez, Reis de Paula tem três filhas e cinco netos e é torcedor fanático do América mineiro. Atualmente, concilia as atribuições no tribunal trabalhista com o mandato de conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro, porém, diz que deixará a vaga no CNJ assim que assumir a presidência do TST.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
G1 – Há um simbolismo no fato de um negro assumir pela primeira vez o comando do Tribunal Superior do Trabalho no mesmo momento em que o Supremo Tribunal Federal também é presidido por um magistrado negro?
Carlos Alberto Reis de Paula
– É uma coincidência da história, mas é lógico que é um fato simbólico. Só se as pessoas não quiserem ler os fatos. Posso fazer várias leituras. Primeiro, posso olhar para os negros e dizer: é possível chegar lá à custa de trabalho individual, muito empenho e dedicação. Sempre que vou a algum lugar elegante, fico pensando: o negro é exceção. Quantos empresários negros existem no Brasil? Quantos homens de dinheiro e poder existem no país?
O fundamental é as pessoas tomarem consciência de que são racistas porque os fatos mostram isso. Espero que a minha gestão e a do Joaquim [Barbosa] mostrem que somos iguais aos demais e temos nossos valores."
Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, do TST
G1 – O sr. acredita que os negros estão conseguindo conquistar mais espaço?
Reis de Paula
– O Brasil ainda não teve um presidente da República negro. Tenho quase certeza de que vão cobrar muito mais do Joaquim [Barbosa, presidente do Supremo] e de mim do que dos outros. Terão muito menos benevolência nas críticas conosco. Não me assusto com isso. Vou viver minha vida com normalidade. Não quero fazer nada de extraordinário. Quero apenas fazer as coisas ordinárias de forma extraordinária.

G1 – O sr. já foi alvo de racismo?
Reis de Paula
– Na minha carreira, não, mas na minha vida, sim. Isso acontece, isso é o Brasil. Mas aí você ascende ao cargo de ministro e ninguém mais o discrimina. Mas eu já fui sujeito de racismo.

G1 – Apesar da ascensão de negros a cargos importantes na estrutura da República, a sociedade brasileira ainda é racista?
Reis de Paula
– É racista, discriminatória e usa de discriminação por um motivo muito simples: uma questão cultural. E o pior é que a sociedade não toma consciência porque isso está no seu subconsciente. A sociedade é racista. O fundamental é as pessoas tomarem consciência de que são racistas porque os fatos mostram isso. Espero que a minha gestão e a do Joaquim [Barbosa] mostrem que somos iguais aos demais e temos nossos valores.

G1 – Mesmo defensor das cotas raciais para acesso ao ensino superior, o sr. é contra as cotas para ingresso no serviço público. Por quê?
Reis de Paula
– Sustento que devemos habilitar todos, sobretudo os negros, para que possam entrar na universidade, se qualificar e concorrer em igualdade com os outros. Mas essa visão não é apenas para negros, e sim para todos os que são discriminados. Pode ser também para índios e portadores de deficiências físicas. A partir do momento em que eu busco isso, não preciso mais reservar cotas. Não posso admitir cota para magistrado, por exemplo. A meu ver, essa é uma visão simplista. O problema de cota não pode ser uma esmola. Cota é uma questão de justiça social, é uma forma de reparar, mas não fazendo doações.
Pergunto: 44 horas semanais é uma jornada de trabalho pesada? São discursos, temas de passeata de rua. Não está nesse ponto a solução das questões trabalhistas, isso eu lhe garanto categoricamente. Acho razoável a jornada de 44 horas semanais. Eu, por exemplo, trabalho muito mais do que isso."
Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, do TST
G1 – Empresários reclamam do suposto excesso de benefícios dos trabalhadores brasileiros. Segundo eles, esses direitos encarecem a mão de obra e, consequentemente, os produtos fabricados no país. Na sua avaliação, há exageros nas leis trabalhistas no Brasil?
Reis de Paula
– Há um exagero na leitura dos fatos. Em cima do salário dos empregados, há várias incidências de tributos postas pelo governo. O empregado é que sai caro ou o governo é que faz o empregado sair caro? A primeira pergunta que temos de responder é essa. Um empregado brasileiro não é mais caro do que um empregado estrangeiro. O estrangeiro custa muito mais caro em poder de compra. Eu não trabalho com valores nominais. Quero saber é o que ele [empregado] compra com um salário mínimo de R$ 678. Esse é o raciocínio.

G1 – Durante seu mandato, a presidente Dilma Rousseff implementou políticas pontuais de desoneração da folha de pagamentos, que beneficiaram cerca de 40 segmentos da economia. Na sua avaliação, o governo federal deveria promover uma desoneração mais ampla nos encargos trabalhistas para estimular a economia?
Reis de Paula
– Não sou eu que vou pensar sobre administração macroeconômica. Todas essas alterações tiveram uma conotação econômica, não foi trabalhista. Acho que as questões trabalhistas teriam de ser analisadas em primeiro lugar pelos governos. Essas questões pontuais resolvem conjuntura, não resolvem estrutura.
G1 – Justiça do Trabalho, Ministério Público e governo federal deveriam trabalhar articulados para tentar erradicar os trabalhos escravo e infantil?
Reis de Paula
– Esse é um dos vexames do país. O índice [de trabalho escravo e infantil] reduziu por causa da influência da OIT [Organização Internacional do Trabalho], mas o patamar ainda é alto. Não sou eu quem fala. Consulte o Ministério do Trabalho. A OIT trabalha com um termo que eu considero muito digno, que é o de "trabalho decente". Esse termo envolve não só a segurança no trabalho, mas também o trabalho valorizado, devidamente remunerado, e em condições dignas e humanas, o que afasta o trabalho escravo e infantil. Devemos despertar a nossa consciência.
O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, em seu gabinete no TST (Foto: Fabiano Costa / G1) 
O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, em seu
gabinete no TST (Foto: Fabiano Costa / G1)
G1 – O sr. é a favor da redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem diminuição de salário, bandeira histórica do movimento sindical?
Reis de Paula
– Os sindicatos fazem muito charme com isso [a redução da jornada de trabalho], mas acho difícil passar no Congresso. Pergunto: 44 horas semanais é uma jornada de trabalho pesada? São discursos, temas de passeata de rua. Não está nesse ponto a solução das questões trabalhistas, isso eu lhe garanto categoricamente. Acho razoável a jornada de 44 horas semanais. Eu, por exemplo, trabalho muito mais do que isso.
G1 – O sr. pretende tomar alguma medida para acelerar a tramitação dos processos na Justiça trabalhista?
Reis de Paula
– No Poder Judiciário, trabalhamos em cima de leis que não foram feitas por nós. Não sou legislador, não posso fazer nada contra a lei. Posso interpretá-la, de forma criativa, mas respeitando-a. Aí você me pergunta: demora? Demora. E por que demora? Porque a lei permite que demore. Eu sempre questiono: a quem interessa uma Justiça rápida no Brasil? Aos que não têm voz, costumo responder.
G1 – O sr. defende a regulamentação do direito de greve no serviço público?
Reis de Paula
– A Constituição é de 5 de outubro de 1988. Ela já tem 24 anos. Direito de greve, para mim, decorre do trabalho. Vira e mexe, dizem: vamos regulamentar. Mas não passam de mobilizações. A vantagem de um direito sem regulamentação é que você faz o que quer. O problema é esse. A forma de descumprir a Constituição é se omitir.

G1 – Há carreiras públicas que estão extrapolando o direito de greve?
Reis de Paula
– Os professores, por exemplo, têm direito de fazer greve, mas depois têm de compensar as aulas que não foram dadas. Por outro lado, o servidor público entra em greve e não compensa. Me conte um dia no Brasil que o Executivo tenha cortado o ponto de algum grevista ou servidor público.

G1 – O senhor vê restrições no meio jurídico aos magistrados da Justiça do Trabalho?
Reis de Paula
– Quando eu estava na Faculdade de Direito da UFMG, dizia-se que a Justiça do Trabalho era uma justiça menor, de balcão de negócios. A verdade é que há maus olhares para a Justiça do Trabalho. O problema é que a Justiça do Trabalho não é conhecida. A sociedade não valoriza o trabalho. Se valorizasse, a Justiça do Trabalho seria extremamente valorizada no país. É um problema cultural.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

DEU NO VERMELHINHO - PROFESSORES DENUNCIAM "CALOTE" EM FLORESTA AZUL

Apesar da Prefeitura de Floresta Azul, ter recebido mais de  R$ 600 mil do dia 1º até hoje, a prefeita Sandra Cardoso, ainda não cumpriu com o prometido aos professores. O sindicato dos professores APLB de Floresta Azul em nota pública na rua cobra da prefeita reeleita Sandra Cardoso do DEM o pagamento dos 50% restante do 13º salário, o terço de férias de alguns concursados e efetivos referente a 2011, o salário de dezembro que ainda não foi pago até hoje e o encaminhamento urgente do plano de cargo e salário para câmara de vereadores. Segundo a APLB, a prefeita se recusa a dialogar para juntos encontrar uma solução.

TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO  DE 1º DE JANEIRO A 16 DE JANEIRO DE 2013 PELO BANCO DO BRASIL.            

 DEBITO BENEF.    325.104,25 D

 CREDITO BENEF.    602.861,14 C
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Copom se reúne nesta quarta e deve manter juro básico em 7,25% ao ano

Previsão do mercado é que juro permaneça neste patamar até fim do ano.
Para economistas, BC não está mirando na meta central de 4,5% em 2013.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem nesta quarta-feira (16) seu segundo dia de reunião em Brasília e, após as 18h, anunciará sua decisão sobre o patamar da taxa básica de juros da economia brasileira, atualmente em 7,25% ao ano. A expectativa quase consensual do mercado financeiro é de que a taxa permaneça no atual patamar, que é a mais baixa da história, não só neste encontro de janeiro, mas também até o final de 2013.
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC deveria, teoricamente, calibrar os juros para atingir as metas centrais de inflação pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ao subir os juros, o BC atua para controlar a inflação e, ao baixá-los, julga, teoricamente, que a inflação está compatível com a meta. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Arte Copom Selic taxa juros (Foto: Editoria de Arte/G1)
A útlima previsão divulgada pelo Banco Central para o ano de 2013 consta no relatório de inflação de dezembro, divulgado no fim do ano passado. Segundo a autoridade monetária, o IPCA deste ano deverá ficar pouco abaixo de 5%. Nesta projeção, porém, não está contabilizado o reajuste da gasolina que, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ocorrerá em 2013. Para o mercado financeiro, a expectativa de inflação para este ano é de 5,5%.
Meta de inflação?
De acordo com o economista da FEA-USP, Heron do Carmo, especialista em inflação, "tudo indica" que o IPCA vai ficar próximo de 5,5% neste ano – após somar 5,84% em 2012 e 6,50% em 2011 (em ambos os casos, muito acima da meta central de 4,5%).
"Esse regime de metas está 'capenga' faz tempo, não é de hoje. É como uma pessoa que tem obesidade mórbida, que, no nosso caso, é a inflação alta. A meta seria trazer a inflação para a normalidade [dos países desenvolvidos, de 2% a 2,5% ao ano], mas a pessoa se contenta em ficar com sobrepeso", avaliou ele. Para ele, o BC não quer que a inflação ultrapasse o teto de 6,5% do sistema de metas neste ano.
A mesma visão foi expressa pelo economista Thiago Curado, da Tendências Consultoria, ao G1 no fim do ano passado. Para ele, o centro de 4,5% da meta de inflação deixou de balizar as decisões sobre taxas de juros. "É o patamar que o BC efetivamente não persegue. A única coisa que permanece é uma sensibilidade em relação ao teto da banda [de 6,5%]. O BC e governo tentam evitar que a inflação fique acima dos 6,5% por todas as repercussões negativas", declarou ele na ocasião.
Estímulo ao crescimento
De acordo com coordenador de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Reginaldo Gonçalves, a preocupação do governo, ao não subir a taxa de juros para buscar a meta central de inflação de 4,5% neste ano, é com o nível de atividade da economia brasileira. “Embora o governo já se prepare para uma situação econômica mais complexa, onde a redução dos juros para o patamar de 7% [ao ano] talvez fosse coerente para aumentar o consumo, infelizmente a taxa projetada de inflação já vem demonstrando que outras estratégias emergenciais terão que ser tomadas", avaliou ele.
Âncora cambial
Para o especialista em câmbio, Sidnei Moura Nehme, economista da NGO Corretora, é "inevitável" que o governo lance mão do dólar para ser a "âncora" disponível de maior eficiência neste momento visando à contração das pressões inflacionárias (cenário semelhante ao ocorrido no fim da década de 90, quando o dólar era mantido desvalorizado artificialmente para controlar a inflação).
"A questão é que o governo tem problemas com um aquecimento forte das pressões inflacionárias, tendo como 'bala prioritária' a utilização da taxa cambial como fator de contração", avaliou ele em comunicado, acrescentando, porém, que essa política de dólar desvalorizado pode provocar "danos nas expectativas de recuperação da nossa atividade industrial".

Royalties, Código Florestal, fator previdenciário e Emenda 29 estão na mira.

Deputados articulam derrubada de vetos polêmicos de Dilma

Oposição defende votação sumária dos outros vetos feitos pelo Executivo..

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
Deputados da oposição e da bancada ruralista articulam derrubar em fevereiro vetos presidenciais a pelo menos quatro projetos de lei que confrontaram Executivo e Legislativo durante sua discussão no Congresso.
Em dezembro, em meio à pressão dos parlamentares para votar vetos recentes da presidente Dilma Rousseff à nova lei que redistribui os royalties do petróleo, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o Congresso vote antes, em ordem cronológica, mais de 3 mil vetos anteriores, que estão parados na fila.
A intenção dos parlamentares é aproveitar não só para reverter a polêmica decisão sobre os royalties. Na mira, estão também vetos relativos ao fim do fator previdenciário, à recomposição de áreas verdes determinadas pelo Código Florestal e ao investimento na saúde, previsto na regulamentação da Emenda 29.
Parlamentares cercam a presidente em exercício do Congresso, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), em pressão a favor ou contra a urgência para votar os vetos de Dilma à Lei dos Royalties (Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara) 
Parlamentares cercam a vice-presidente do Congresso, Rose de Freitas (PMDB-ES), em dezembro, em pressão para votar ou adiar votação dos vetos à Lei dos Royalties (Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara)
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que integra a bancada ruralista da Câmara, afirmou que articula aprovar a maioria dos 3 mil vetos de forma sumária, e deixar os quatro projetos polêmicos para votação à parte.
"Primeiro, vamos votar os mais polêmicos e depois, o restante, de forma global. Esse é o entendimento que vamos tentar implementar. Foram matérias aprovadas no Congresso, nas duas Casas. Se elas foram vetadas, isso não condiz com aquilo que o Congresso Nacional debateu durante tanto tempo", afirmou Caiado.
O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), defende a votação em ordem cronológica dos vetos. Para o tucano, vetos a dispositivos que não geram polêmica devem ser aprovados de forma sumária, sem discursos e debates. Ele disse que o partido também vai defender a derrubada dos vetos aos quatro projetos citados por Caiado.
"Acho que devemos ir pela ordem e, quando chegar a vetos importantes, eles serão considerados e discutidos. Chamaremos a atenção para a presença deles na listagem. Acho que vale cumprir o rito e estabelecer um cronograma. Esses vetos referentes a fator previdenciário, Emenda 29, e royalties são vetos que o partido vai votar pela derrubada", disse.
O líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), é contra derrubar os vetos presidenciais. Segundo ele, restaurar as propostas aprovadas pelo Congresso poderá prejudicar o país economicamente.
"Tem vetos polêmicos que o governo e o PT vão fazer um acordo para não derrubar. Tem veto ao Código Florestal, à regulamentação da Emenda 29, ao fim do fator previdenciário, e esses temas têm que ser discutidos com responsabilidade. Votar sem a devida atenção e cuidado pode quebrar o país", afirmou.

O petista  também criticou a proposta de votar de forma sumária os vetos que não geram polêmica. Para ele, cada um dos mais de 3.060 vetos deve ser apreciado com cautela e discussão.
"Não podemos fazer uma votação de faz de conta, mas sim uma discussão de cada veto. Não podemos votar tudo em dez minutos. Se for preciso, que demore bastante [para limpar a pauta]. Tem veto aí do governo anterior. Vamos construir uma agenda de terça a quinta. O Congresso não pode se esquivar de sua função constitucional", disse.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) também se posicionou contra apreciar de uma só vez a maioria dos vetos e votar em separado os quatro projetos polêmicos. "Acho difícil acordo nessas bases. O mar não está para peixe. Você pode acabar judicializando, então é melhor não mexer com isso, não alterar o rito. A ordem é votar em ordem cronológica, então é melhor seguir."
Entenda os vetos polêmicos
O principal veto ao projeto dos royalties e que parcela dos parlamentares pretende derrubar é o que impede que a nova divisão dos recursos do petróleo seja aplicada a contratos já firmados em áreas licitadas. A proposta vetada reduzia já em 2013 os recursos repassados a Rio de Janeiro e Espírito Santo em favor de estados e municípios não produtores.
Com relação ao Código Florestal, a bancada ruralista pretende restabelecer dispositivo vetado que flexibilizava a recomposição florestal exigida de produtores rurais de médio porte. Na sanção, Dilma vetou trecho que previa reflorestamento em faixas mais estreitas em margens de rio desmatadas e editou medida provisória exigindo recomposição proporcional à largura do rio.
O outro veto que pode ser derrubado pelo Congresso é o que diz respeito à Emenda 29, projeto que definiu percentuais obrigatórios de recursos da União, estados e municípios para o setor da saúde.
Dilma vetou trecho do artigo que dizia que o governo federal deveria investir o montante do ano anterior acrescido da variação percentual do Produto Interno Bruto (PIB), que mede o crescimento da economia. O veto presidencial impede que uma eventual revisão para cima nesse percentual obrigue o governo a aplicar créditos adicionais para ajustar o valor.
O quarto veto que os deputados pretendem derrubar é o que impediu o fim do fator previdenciário. O projeto vetado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acabava com a fórmula criada em 1999, que leva em consideração a idade, o tempo de contribuição e a expectativa de vida do brasileiro para o cálculo do valor da aposentadoria.
O instrumento visa reduzir o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos, no caso de homens, ou 60, no caso das mulheres.